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Indústria 4.0: Brasil precisa passar por reindustrialização

Segundo a avaliação dos participantes do 1° Congresso Brasileiro de Indústria, o Brasil precisa, urgentemente, projetar uma reindustrialização com o foco na indústria 4.0 (clique aqui para ler nosso artigo sobre o tema). O evento, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em parceria com outros órgãos importantes, ocorreu no dia 05/12 e avaliou que o Brasil tem de olhar com mais atenção para a era digital da indústria, que engloba Sistemas Cyber-Físicos transformações de tecnologias de Big Data, Internet das Coisas (IoT), sempre visando aumentar o nível de automação, deixando os processos mais eficientes.

O congresso reuniu representantes de empresas e de agências ligadas ao incentivo à pesquisa, desenvolvimento e inovação da área, com o intuito de discutir a situação interna do país, sempre enxergando o investimento na indústria 4.0 como grande solucionador dos problemas.

O QUE PENSA A FIESP

Segundo José Ricardo Roriz Coelho, vice-presidente da Fiesp, o Brasil passa por um processo de redução da capacidade industrial de um país, definido como desindustrialização, já que a participação da indústria nacional caiu quase pela metade nas últimas duas décadas, de 3,47% em 1995 para 1,84% em 2016. Já a participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro este ano foi de 11,1%, atingindo o mesmo patamar de 1953, segundo Roriz Coelho.

A consultoria PWC realizou um estudo com 2 mil empresas em 26 país que mostrou que essas companhias irão investir cerca de US$ 907 bilhões de dólares até 2020 na indústria 4.0. A Europa planeja investir cerca de € 1,35 trilhão ao longo dos próximos 15 anos na área, e a China tem como meta o investimento de € 1,8 trilhão nos próximos anos para modernizar sua indústria.

PANORAMA INTERNO

Ainda segundo o vice-presidente da Fiesp, o Brasil precisará a investir em um projeto de reindustrialização voltado para a indústria 4.0, para poder voltar a competir em pé de igualdade com esses países, e, consequentemente, dar uma guinada no PIB nacional.

O Brasil oferece uma capacidade de crescimento única no setor, já que seu parque industrial é bastante diversificado, com unidades fabris de empresas líderes das principais economias desenvolvidas.

A Yukon oferece soluções de automação industrial modernas, com cases de sucessos nos principais segmentos da indústria. Para você entender melhor sobre nossa área de atuação, elaboramos uma sessão no site com alguns materiais explicativos, e só você clicar aqui e escolher qual você quer baixar.

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Migração e Modernização: seu sistema de automação mais eficiente e seguro

A evolução das tecnologias utilizadas em automação industrial torna imprescindível um acompanhamento constante dos ativos presentes em uma planta para verificar a necessidade de atualizações, modernizações ou migrações para sistemas mais atuais de forma a garantir não só a competitividade da empresa, mas também a segurança industrial. É essencial, portanto, que as empresas realizem, com frequência, a análise do ciclo de vida da sua base instalada para identificar os itens obsoletos ou em fim de vida, ou seja, que serão descontinuados em breve pelo fabricante e priorizar possíveis migrações.

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Importância da Cyber Security na Atualidade

O avanço da integração das atividades industrias através de redes unificadas de comunicação, desde a produção até o gerenciamento administrativo, tornou a Cyber Security (Cibersegurança) um desafio de elevada importância para a Automação Industrial. Se por um lado essa interligação possibilita sabidas vantagens em termos de aumento de produtividade, por outro, ela pode representar uma verdadeira ameaça à integridade dos sistemas, tornando-os mais vulneráveis a ataques cibernéticos.

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Simplificando a regulamentação 21 CFR PART11

O 21 CFR Part 11 é um capítulo do Código Federal Americano de Regulamentações relacionado à agência FDA (Food and Drug Administration) cujo principal objetivo é a regulamentação de sistemas computadorizados de automação das indústrias farmacêuticas. Mesmo que não haja obrigatoriedade da adoção da norma no Brasil (exceto para subsidiárias americanas ou empresas que exportam para os Estados Unidos), a adaptação ao 21 CFR Part 11 pode ser interessante para muitas indústrias, uma vez que a ANVISA também possui uma norma equivalente, a RDC17.

A qualidade da produção na indústria farmacêutica deve ser assegurada a todo instante e da melhor forma possível para evitar riscos aos pacientes. Assim, é necessário que os processos atendam às normas e especificações de projeto e que os dados da cadeia produtiva não sejam corrompidos, deletados ou violados. Dessa forma, os dois pontos fundamentais da norma 21 CFR Part 11 se referem aos padrões exigidos para assinaturas eletrônicas e armazenamento de dados de todo o ciclo de vida dos fármacos, desde o desenvolvimento até a distribuição e venda. As assinaturas eletrônicas são autenticações computadorizadas criptografadas que substituem assinaturas convencionais e que asseguram a identidade da pessoa e a confiabilidade da informação atestada no documento. Em relação ao segundo ponto, os bancos de dados podem garantir a inviolabilidade dos registros eletrônicos através do uso de chaves que conectam os dados uns aos outros.

O atendimento à norma pode apresentar inúmeras vantagens às indústrias, uma vez que ela facilita a recuperação e o rastreamento de dados arquivados assim como a fiscalização e a realização de auditorias. Além disso, ela aumenta o nível de segurança e fiabilidade dos sistemas e tem o potencial de reduzir custos e a quantidade de documentos em papel.

A Yukon segue, na prática, a regulamentação

A Yukon possui experiência e cases de sucesso em projetos de automação para indústrias farmacêuticas. O nosso projeto mais recente, realizado para um dos maiores fabricantes na América Latina de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs), visou a modernizar o sistema supervisório para atender integralmente às exigências da ANVISA/FDA 21 CFR Part 11.  Para tal, o aplicativo de supervisão Elipse SCADA foi substituído pelo WinCC V7.3 da Siemens, que possui ferramentas específicas para o atendimento às normas com funcionalidades permitindo o controle de acesso, a utilização de assinaturas eletrônicas e o tratamento e armazenamento seguro de registros eletrônicos.

Conte com a competência e a expertise da Yukon para ajudar a sua empresa na adaptação dos sistemas de automação para a adequação à norma 21 CFR Part 11. Entre em contato conosco e continue nos acompanhando nas redes sociais.

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Como a indústria reage à economia?

Apesar de 2016 ter sido um ano economicamente conturbado, a reação das indústrias à crise é positiva. Segundo um estudo sobre as tendências e comportamento do mercado nacional feita pela Associação Brasileira de Automação, 87% dos entrevistados (pessoas ligadas a empresas de alimentos, indústrias de higiene, cosméticos, química, têxtil e saúde) diz estarem se preparando para investir em inovação.

Marina Pereira, gerente de Inteligência de Mercado da Associação Brasileira de Automação diz que esse “grau de investimento demonstra o quanto as empresas estão dispostas a investir no próximo ano, isto demonstra que mesmo em tempos de crise as empresas estão pensando em manter parte de seu faturamento para inovar o seu negócio, sendo em busca de oportunidades ou para automatizar a sua empresa”.

Então investir em automação é uma boa saída para a crise?

É uma saída estratégica para reverter essa situação econômica. A automação industrial pode produzir resultados exponenciais em termos de quantidade (fazendo a planta produzir mais), qualidade (deixando a produção mais homogênea com processos mais precisos) e custo (barateando a unidade) quando ela é implementada junto com a profissionalização da mão de obra. Isso torna o produto brasileiro mais competitivo no mercado e aquece a economia.

Esse painel condiz com a previsão do Ministério da Fazenda que é de que a economia voltará a crescer em 2017, a princípio, crescendo 1% no próximo ano. Além disso, é esperado que no último trimestre de 2017, o país entre em um ritmo de crescimento mais intenso, de 2,8% em relação ao quarto trimestre do ano anterior. Isso ajudará na economia de 2018 que já terá um empurrão do fim de 2017.

Para saber mais sobre Automação Industrial e seu impacto no mundo continue nos acompanhando nas redes sociais!

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Desafios de um Engenheiro de Automação

Em meio à evolução cada vez mais rápida da tecnologia e do intenso fluxo de informações no mundo atualmente, um dos principais desafios para um engenheiro de automação é, sem dúvidas, a necessidade de possuir uma formação multidisciplinar e dinâmica que integre conhecimentos técnicos de diversas áreas da Engenharia (Química, Mecânica, Eletrônica, Ciências da Computação, etc.) e que se atualize constantemente.

No entanto, a formação universitária das Engenharias tradicionais se mostra, muitas vezes, desatualizada (com utilização de métodos e softwares em desuso no mercado) e limitada tanto em relação à multidisciplinaridade quanto à vivência industrial necessária. Contudo, o ambiente de pesquisa universitário tem muito a oferecer ao meio industrial. Dessa forma, a colaboração entre empresas, indústrias e universidades é de extrema importância não só para o desenvolvimento de soluções eficazes para problemas concretos da Indústria, mas também para o aperfeiçoamento da aprendizagem dos futuros profissionais de forma a atender às exigências do mercado.

Além da formação teórica, outros desafios são enfrentados no dia-a-dia profissional do engenheiro de automação.  Em primeiro lugar, é essencial que ele saiba identificar os pontos prioritários de um processo nos quais a automação pode proporcionar um maior ganho. Isso é, muitas vezes, uma difícil tarefa principalmente para processos complexos em que há integração de diversas atividades, desde a produção até o gerenciamento administrativo.  O profissional também deve se mostrar comunicativo e capaz de compreender e de atender às necessidades não só do processo em si, mas também dos operadores, que precisam entender e saber utilizar o sistema desenvolvido. Por exemplo, é importante que o engenheiro consiga projetar sistemas de automação com IHMs (Interface Homem Máquina) simples, visual e contendo as informações úteis para facilitar ao máximo o trabalho do operador. Por fim, um grande desafio atual é a necessidade de garantir a segurança e a confiabilidade dos dados dos sistemas, evitando perda, roubo ou manipulação de informações.

Engenheiro de Automação no Mercado

Nossa visão de mercado para engenheiros de automação é que existe uma demanda crescente em algumas áreas que compõem a cadeia de fornecimento de soluções de automação:

Indústrias:  As indústrias estão cada vez mais criando suas equipes próprias de automação, o que significa que essa disciplina se aproxima mais do Core das empresas. Desafio do profissional é conhecer e otimizar o processo produtivo.

Fornecedores de equipamentos: No mercado existem vários fornecedores de hardware e software de automação que buscam os profissionais de automação para suas operações. Desafio do profissional é conhecer e saber aplicar o produto a ser comercializado.

Integradores de sistemas: São as empresas que buscam os produtos apropriados nos fornecedores para solucionar os problemas de processo das indústrias, aplicando uma solução completa de automação. Desafio do profissional é saber integrar as disciplinas e oferecer a melhor solução completa para o cliente.

Os profissionais da Yukon possuem grande experiência na área e são capacitados para enfrentar os desafios da Automação Industrial e fornecer excelentes soluções para a sua empresa. Entre em contato conosco para maiores informações.

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A Indústria Farmacêutica e os desafios da Automação Industrial

Sabemos que a indústria farmacêutica está indo na contramão da crise. Isso porque, enquanto vários setores da economia estão lutando para não reduzir seu lucro, o setor farmacêutico apresenta taxas de crescimento de até 17% de um ano para o outro.

Isso acontece em decorrência do eterno movimento das indústrias de reduzir custos e prazos da produção, garantindo o lucro dos projetos e diminuindo o Time-to-Market de seus produtos. Por se tratar de um mercado das chamadas ciências da vida (Life Sciences), é imprescindível que todas essas melhorias não comprometam a qualidade do produto já que esses afetam diretamente a vida de seus clientes.

Qualquer erro na produção pode ocasionar consequências irreparáveis na sociedade.

Uma das formas de se dar uma garantia de uma boa produção é a validação dos sistemas que consiste em evidenciar que um sistema está em condições de fazer o que se propõe, dentro dos padrões de qualidade e documentar isso.

Aqui no Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou um guia de recomendações para a Validação de Sistemas que pode ser um bom ponto de partida nesse processo. (link: http://goo.gl/mwhHma)

A principal referência desse guia da ANVISA é o GAMP (Good Automated Manufacturing Practice), atualmente em sua quinta edição, que trás como principal eixo uma estratégia de validação baseada em risco.

A Yukon trabalha dentro das melhores práticas do mercado e da indústria e sempre reproduz o melhor resultado possível nas plantas dos seus clientes com o objetivo de que a produção cause um impacto positivo na vida das pessoas.

Recentemente realizamos um projeto de adequação de um sistema de controle e supervisão visando atender ao regulamento FDA 21 CFR Part 11, dispondo de ferramentas desenvolvidas especificamente para as funcionalidades de controle de acesso, tratamento de registros eletrônicos e assinaturas eletrônicas.

Saiba mais sobre nosso trabalho no site e vá à seção de contato para tirar dúvidas ou pedir um orçamento.