Na FEIMEC, Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos, vimos algo realmente impressionante: uma demonstração prática da Manufatura Avançada (termo utilizado no Brasil para abordar a Indústria 4.0, criada na Alemanha em 2011). Hoje, esse conceito é amplamente discutido no mundo da indústria e faz parte da agenda dos gestores pioneiros e líderes no desenvolvimento de tecnologia no mundo.
A Manufatura Avançada, considerada a quarta revolução industrial, representa a união de diversas tecnologias habilitadoras que permitem que os processos e máquinas conversem entre si, transformando completamente a relação entre pessoas, processos e tecnologia no chão de fábrica. Essa nova abordagem permite benefícios gigantes, antes inimagináveis, como:
- Personalização de pedidos e produtos feita on demand pelo cliente;
- Flexibilidade de produção;
- Redução do time-to-market;
- Redução do custo de setup do processo;
- Eficiência de produtividade e recursos;
Visitando os estandes de grandes empresas do setor na FEIMEC, assim como participando do Seminário de Manufatura Avançada e VI Simpósio Internacional de Excelência em Produção, pudemos observar que os conceitos da indústria 4.0 já são uma realidade e, em breve, muitas indústrias do Brasil já estarão usufruindo das vantagens competitivas que esse modelo oferece. Tentando traduzir o que significa esse modelo na prática, podemos destacar:
O que mais impressiona nessa nova era é o empowerment no consumidor. Cada vez mais, quem dita as regras na relação produtor-consumidor é o próprio consumidor, com a personalização do seu produto, com prazo de entrega cada vez mais curto e nível de qualidade máximo. É uma inversão revolucionária do B2C (Business-to-consumer) para o C2B (Consumer-to-business).
Certamente, ainda existem muitos desafios para colocarmos em prática esse novo modelo. A padronização com segurança, mão de obra qualificada, nova legislação, acesso às soluções de mercado e um novo modelo de operação são alguns exemplos de esforços necessários para habilitar a Indústria 4.0. Podemos agrupar os desafios em 3 pilares:
- Governo: novas normas, legislação trabalhista e tributária;
- Universidades: formação de engenheiros capacitados nesses novos conceitos e desenvolvimento de pesquisa;
- Empresas: transformação das tecnologias em soluções viáveis, mudanças na gestão e operação dos processos produtivos;
Esse movimento está em pleno curso e conduzido por países líderes no desenvolvimento de tecnologia como EUA e Alemanha. O Brasil está seguindo esse caminho e, apesar no momento difícil que estamos passando, recomendamos fortemente que esse assunto entre na agenda dos gestores das grandes indústrias no Brasil.
A Yukon já está se transformando em 4.0. Deseja conhecer mais sobre esse assunto e se juntar a nós no desenvolvimento da indústria do futuro? Entre em contato. Teremos prazer em recebê-lo.
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